A notícia de que o empresário de Réver, Fábio Melo, vai à Europa na próxima semana para conversar com representantes de dois clubes que têm interesse no zagueiro não agradou os dirigentes do Grêmio. Segundo o diretor de futebol, Luiz Onofre Meira, o Tricolor não se reuniu com o agente para autorizar uma negociação. A intenção da diretoria é manter o atleta, no mínimo, até o término da Copa do Brasil. Quer uma valorização ainda maior dele.
- Não há polêmica. Existe movimentação de mercado, é normal, e o jogador, por uma ou outra sondagem, está sujeito a isso. O Grêmio tem um objetivo bem traçado nessa temporada, e o grupo que está aqui na Serra está com a porteira fechada. Daqui não sai ninguém. O Grêmio não autorizou nenhum profissional a negociar o jogador. Queremos que o Réver saia do Grêmio com a faixa de campeão. Esperamos o quinto título da Copa do Brasil. A viagem do empresário de Réver teria como propósito formalizar propostas. São clubes de países diferentes, mas o agente prefere não revelar. Certo mesmo é que não se trata do Lazio, da Itália.
Os direitos econômicos do jogador estão divididos entre Grêmio (55%), Paulista de Jundiaí (25%) e um grupo de investidores (20%). No contrato estabelecido entre o clube gaúcho e os parceiros, existe uma cláusula que exige a venda do jogador em caso de uma proposta de € 5 milhões à vista (R$ 12,4 milhões). No entanto, Meira acredita que o bom relacionamento entre as partes livraria o Tricolor do status de refém.
- A cláusula contratual existe e deve ser cumprida. Mas os parceiros têm de entender. São pessoas que estão por trás dessas negociações. Nós temos que apostar na qualidade do jogador. O jogador campeão tem um outro perfil em relação ao momento que vivemos hoje – explicou.
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